domingo, 10 de agosto de 2008

A Marca da Mãe

Palavra, palavra que cria.
Homem, feito a imagem e semelhança do próprio Deus.
Palavra, palavra que exclama o encantamento e o arrependimento.

Eva, aquela que contemplava a face do Senhor, e gozava de todo bem.
Concebe a palavra da serpente, gera desobediência e morte.
Eva, aquela que contemplava a face de Deus, se corrompe e perde a graça.

Providência, Divina Providência, esmaga a cabeça da serpente.
Maria, uma nova mulher, aquela cheia de graça.
Concebe fé e alegria, gera obediência e vida.

Um novo Céu, uma nova terra.
Um novo homem, uma nova vida.
A vida em rosas, a vida em cores.
Bela porta! Nova Eva! Mãe Santíssima!

Porta que não se rompe.
Eva que não se corrompe.
Mãe que não se cansa.

Verbo, verbo que se encarna,
No seio da virgem.
E faz morada em meio a nós.

Deus, Deus feito homem,
Que traz em si a unidade com o Pai.
No olhar, a paz que o mundo não tem,
No sangue, a marca da mãe.

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