Na fúria da juventude
Vaguei nas asas verdes
Pelo firmamento, efêmero e azul
Buscando um arco-íris
Na noite escura, cruel e fria.
Nas asas do tempo
A levedura da juventude
Não passa de fogo de palha.
O que consome agora
São as entranhas, a alma
O cerne da vida.
E queima como brasa
O coração que ama
A esperança que impulsiona
A escência da vida
Volatizando o aroma das rosas
O charme que conquista.
E o que fica
São as cinzas, a velhice
Sem o germe que faz brotar
Os ramos da vida.
Por que o dia de finados?
Há 3 anos
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